domingo, 8 de dezembro de 2013

O que Acontece na Morte

1- Como Deus criou o homem? Gênesis 2:7

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego de vida e o homem passou a SER alma vivente”.
 
Para entender o que é Morte você precisa entender o que é Vida. 

A Bíblia diz que nós fomos feitos do pó da terra. A mesma proporção de água que existe na terra também existe no nosso corpo aproximadamente 70%. E também semelhante á água do mar, as nossas lágrimas e o nosso suor são salgados. E todos os elementos minerais e químicos que encontramos no corpo humano encontramos também na terra. Quero citar apenas alguns: oxigênio, carbono, hidrogênio , nitrogênio, cálcio, potássio, enxofre, sódio, magnésio, ferro… fósforo.

Cada elemento tem uma função, o fósforo é importante para o bom funcionamento do cérebro, e é até comum se dizer: “a sua memória está fraca, você está precisando de fósforo!”, segundo os especialistas, por que o fósforo é um ativador das funções cerebrais. 

Mas veja, o texto diz que Deus soprou. E soprou o quê? O fôlego de vida, só Deus pode dar Vida, porque Ele é Fonte da Vida, só Ele é Doador e Mantenedor da Vida. Lucas que foi um médico, é o escritor do evangelho de Lucas e também do livro de Atos. Veja o que o Dr. Lucas nos diz no livro de Atos 17:28 “Porque nEle vivemos, e nos movemos e existimos…” 

A Bíblia diz que Deus soprou o Fôlego de Vida no boneco de barro e o boneco de barro foi feito alma vivente . A Bíblia diz que o Homem passou a Ser uma Alma e não que passou a Ter uma Alma . Então você não Tem uma Alma, você É uma Alma.
Talvez isso que você está ouvindo seja uma surpresa, e talvez você até esteja um pouco confuso, mas para facilitar a compreensão eu quero ilustrar.

A flauta é um instrumento de sopro. Bem, se eu pegar um instrumento e soprar o som que vai sair é o que chamamos de música!

Bem a Pergunta que eu quero fazer é para onde foi a música no instante que eu parei de tocar? Ela foi parar em algum lugar? Ou ela simplesmente desapareceu? Deixou de existir?

A música simplesmente deixou de existir! 

Mas para que exista música da flauta, você precisa ter três coisas:
1º) O Instrumento
2º) O Músico
3º) O Fôlego
Comparando a música com a Vida. Então podemos dizer que:

O Instrumento é você, o Músico é Deus. Assim como para existir a música são necessárias três partes. O Instrumento, o músico e o fôlego do músico.
Para que exista vida, para que você seja um ser vivente, você precisa de Deus. O fôlego que existe em você é procedência de Deus, o fôlego de vida provém de Deus. Dentro de cada ser vivo existe o fôlego de vida que provém de Deus.
Bem então o que é morte? O que acontece com a alma no momento em que a pessoa morre?
A morte nada mais é do que o processo contrário da criação. Você se lembra?
Na criação havia o boneco de barro, ou o corpo, ou a matéria. Mas não era um ser vivente. Não tinha vida. Deus então soprou no ser humano o fôlego de vida. Concedeu ao ser humano, aquilo que só Deus pode dar: Vida, fôlego de vida, energia vital. E o ser humano passou a ser uma Alma Vivente. 

2 – O que é a morte? Romanos 6:23
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus” .
Não fomos criados para morrer. A morte não foi criada por Deus, a morte é uma intrusa, dentro no universo. 

3- O que acontece na morte? Eclesiastes 12:7
“E o pó volte e terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
Na morte quando o corpo por algum motivo (Doença, acidente, desastre) sofre um dano físico, e não pode mais ser um instrumento em condições de abrigar o fôlego de vida, simplesmente, o fôlego de vida volta para Deus.
No momento em que alguém morre, o ar continua existindo, mas o Fôlego de Vida voltou para o Doador da Vida e é isto que a Bíblia fala em Eclesiastes.
Você viu como a Bíblia esclarece? A Bíblia diz que, quando alguém morre o corpo volta para a terra e o espírito volta para Deus.
O que volta para Deus não é a Alma, mas o fôlego de vida ou a energia vital de Deus, também chamado aqui de espírito. 

4) O que acontece com a Alma? Ezequiel 18:20 “A alma que pecar essa morrerá”.
Isso mesmo que você ouviu. A alma morre. No mesmo instante em que a pessoa morre a alma também morre. Por quê? Porque a alma é a pessoa, é o corpo com a vida.
Sim, a Bíblia não diz que a alma é imortal. Pelo contrário a Bíblia diz que a Alma que pecar essa morrerá. E como todos nós já nascemos pecadores, com a tendência para o pecado. Todos nós somos mortais. Almas mortais. 

5) O homem é mortal ou imortal? Salmo 8:4
“Que é o homem mortal para que te lembres dele? Ou o filho do homem para que o visites?

6) Apenas quem no universo é imortal? 1º Timóteo 6:16
“Aquele que tem, ele só a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu, nem pode ver, a qual seja honra e poder sempiterno. Amém”.
A Bíblia diz que só Deus tem a imortalidade. Só ele é imortal? É Deus!
Talvez isso que você está ouvindo seja uma novidade. Talvez você nunca tenha ouvido falar nos falar que a alma é mortal, que ela morre, mas está é a mais pura verdade. 

7) Pode um morto dar conselhos, recados ou entrar em contato com os vivos? Eclesiastes 9:5
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles recompensa, mas a sua memória jaz no esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma neste século, em coisa alguma que se faz debaixo do sol”.
A Bíblia diz com muita clareza que os mortos não sabem de coisa alguma. Eles não estão vendo, nem ouvindo, muito menos sentindo alguma coisa.
8) Como a Bíblia considera a morte? 1ª Tessalonicenses 4:13 a 16
“Não quero, porém irmãos, que sejais ignorantes a respeito dos que dormem, para que não vos entristeçais, como os demais que não tem esperança. Porque se cremos que Cristo morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele. Digo isto, que pela palavra do Senhor; que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com a voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós os vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar com o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.
A morte em diversas outras passagens é comparada a um sono profundo, a um sono sem sonhos.
A ressurreição ocorrerá quando Jesus voltar. Até então todas pessoas que morreram permanecem em suas sepulturas.
Procure no dicionário a palavra “cemitério”, e veja só o que você vai encontrar, no Aurélio, do grego Koemetériun, ou “Dormitório”, “lugar onde se enterram ou guardam os mortos”.

9- Qual a única saída para a morte? João 11:25
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em ainda que esteja morto viverá”.
Assim como Cristo trouxe á vida o seu amigo Lázaro que estava morto já há quatro dias, ele prometeu que na sua Segunda Vinda ele irá ressuscitar todos os que nEle creram. 

10- Quanto tempo durará o processo da resurreição? 1ª Coríntios 15:51 a 56 “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta, porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Não é maravilhoso saber que um dia a morte terá um fim?
Não é maravilhoso saber que um dia poderemos rever nossos familiares, nossos amigos, que dormem o sono profundo e sem sonhos da morte? E mesmo para aqueles que estão desenganados a ressurreição é uma mensagem de Esperança. Este reencontro será emocionante! Mas agora não mais com um corpo que envelhece, adoece, deformado pelos anos ou pela doença. Se você tem alguém que dorme o sono profundo da morte. A promessa bíblica da Ressurreição é uma mensagem de Esperança.

11 – Existirá a morte para sempre? Apocalipse 21:4
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”.
A palavra de Deus diz que a morte está com os dias contados. Isso mesmo que você ouviu! A morte terá um fim. Não é maravilhoso ouvir o Doador da Vida, dizer que um dia não haverá mais Morte? 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O ser humano e a sexualidade

A sexualidade do ser humano é formada desde o ventre materno, fase em que a criança já recebe informações sobre o desejo de seus pais a respeito da sexualidade da criança. É importante não criar expectativas exageradas quanto ao sexo da criança, pois o feto recebe toda a carga emocional negativa do casal e, em seu psiquismo, já se alojam sentimentos de rejeição. É preciso deixar claro que o casal só realiza o ato sexual. Deus é quem concede o filho e determina o sexo. Portanto, sejam gratos ao Senhor por seus filhos, pois eles são bênçãos, como diz o Salmo 127.3.
Somos importantes na formação da sexualidade de nossos filhos. A nossa maneira de agir, de falar, de vestir e de relacionar-nos são comportamentos que definirão se nossa sexualidade é saudável ou não.

O sexo faz parte da sexualidade, mas sexo é um órgão do corpo humano que serve para diferenciar macho e a fêmea. Existe muito tabu em relação ao sexo porque nós, pais, muitas vezes ensinamos nossos filhos a olhar para o seu órgão sexual de maneira errada, muitas vezes usando até apelidos para denominá-lo.

O órgão sexual do macho se chama pênis, e o da fêmea, vagina. Assim como você denomina cada órgão do corpo humano, deve fazer o mesmo em relação ao órgão sexual, ensinando à criança o nome correto para que ela não crie expectativas erradas a respeito do sexo e de sua sexualidade.

A sexualidade

A sexualidade saudável é vivenciada entre homem e mulher e, para ser abençoada por Deus, deve acontecer dentro do casamento. Não existe pecado na relação sexual e no prazer proporcionado quando acontece entre um homem e uma mulher no casamento. Quando alguém adultera, ou se prostitui, peca contra o seu próprio corpo e abre brecha para os espíritos malignos atuarem em sua vida sexual, tornando a sua sexualidade desajustada e contaminada (Ap 21.8).

Para mantermos uma sexualidade sadia, a pureza deve fazer parte de nosso estilo de vida. Como pais, devemos ser exemplos para nossos filhos. Durante os primeiros sete anos de seus filhos, vocês e o ambiente vivenciado em seu lar serão determinantes na personalidade e na história de vida deles. Por isso, priorizem Deus em suas vidas, orem pelo seu futuro espiritual, sentimental e profissional desde o ventre, abençoando-os em todas as áreas e não permitindo que se casem sem a sua bênção. Incentive-os a terem um namoro honesto e saudável, pois será a preparação para formarem um lar feliz e abençoado.

Detalhes que merecem atenção

Quem cuida de seus filhos? Com quem andam? O que acessam na internet? Comportamentos diferentes dentro de casa ou na escola podem sinalizar um pedido de socorro. Cuidado também com o que assistem na televisão, pois nossos lares têm sido invadidos pelo espírito de sensualidade existentes nas novelas, filmes, reality shows, programas humorísticos e até em desenhos infantis.

Ore por seu casamento, por seus filhos e feche todas as brechas para que os espíritos malignos que atuam nas áreas da prostituição, adultério, fornicação e perversão sexual não encontrem brechas em sua vida e em seu lar. Leia 1Pedro 5.8-9a.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Criando um legado duradouro

Que investimento todo ser humano precisa fazer para deixar um legado duradouro? A dura realidade que muitas vezes enfrentamos mascara o fato de que muito do que nos esforçamos para construir não vai durar. Tenho observado pessoas que, no final de sua vida, veem seus castelos construídos na areia ruírem. Muitas trabalharam sem parar, sem reservar tempo para si, a família, os amigos e Deus, enfim, viveram isoladas e em um ritmo acelerado.

Se você tivesse apenas um mês para viver, talvez fizesse algumas mudanças para aperfeiçoar o que construiu. O melhor mesmo, porém, seria contribuir para seu legado todos os dias, durante muitos meses e anos, para que tudo pelo que trabalhou seja eterno. Mas a única maneira de criar essa herança duradoura é empregar seus recursos mais valiosos nas áreas que oferecem maior retorno: as pessoas.

Nossos relacionamentos são o único investimento que não pode ser destruído por um incêndio ou um desastre natural, nem ser perdido na bolsa de valores. Se realmente quisermos deixar um legado que o tempo não possa apagar, teremos de inspecionar o local onde está sendo construída nossa vida: sobre a rocha, que é Jesus Cristo, ou sobre a areia? (Mt 7.24,25).

O primeiro aspecto dessa inspeção deve ser o teste da influência. Para deixar um legado nesta terra, é necessário que você passe por este teste. Todos nós, seres humanos, recebemos certo número de oportunidades para influenciar os outros e fazer a diferença na vida deles.

Deus nos concedeu a habilidade de influenciar pessoas e espera um retorno de seu investimento. Ele deseja que aproveitemos as oportunidades, em vez de fugirmos da responsabilidade de fazer a diferença na vida dos outros. Às vezes as pessoas ficam mais preocupadas em promover o próprio nome do que em causar impacto na vida dos outros.

O nome de todas as estrelas do rock, do cinema, do atletismo, da política, dos presidentes, dos reis e das rainhas um dia serão esquecidos. Todos os que são famosos hoje um dia cairão no mar do esquecimento, porque as ondas do tempo continuam rolando e vão apagar o nome de todos, exceto o de Jesus, o nome que está acima de todos os nomes (Leia Fp 2.10).

Nossa vida e nosso tempo não são nossos; pertencem a Jesus Cristo, e é o nome e a Palavra dele que vão durar para sempre. Somente deixaremos um legado duradouro quando influenciarmos outros para Cristo!

Como disse a grande escritora e mulher de Deus, que passou por muitas dificuldades em sua história de vida, mas viveu para Cristo, Corrie ten Boom: "A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação".

Um dia, você e eu seremos esquecidos. A única coisa que vai permanecer é o que tivermos feito para Deus, a maneira como cumprimos o propósito para o qual Ele nos criou.

Quero finalizar falando do meu pai, pastor José Santos. Ele é o meu maior exemplo de quem viveu para Deus. Desde que me entendo por gente, sempre observei e aprendi com ele que o ser humano é o bem mais precioso deste mundo. Ele tinha no seu coração a grandeza de saber que era amado pelo Senhor, mesmo sem merecer. Por isso, viveu para se doar às pessoas. Agradeço a Deus pelo privilégio que me concedeu de ter um pai que deixou um legado de amor e doação!

Para reflexão: Pelo que você gostaria de ser lembrado? De que maneira está contribuindo para esse objetivo neste exato momento? Deus o abençoe. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Orgulho

A natureza humana é muito complexa. Nós somos diferentes uns dos outros e nossas histórias de vida também são diferentes. Porém, é isso que enriquece os relacionamentos e proporciona o crescimento dos grupos nas áreas espiritual, emocional, física e material.

A beleza da diversidade de talentos, dons e desejos, e da maneira de ver a vida acrescenta ao mundo, e aos seres humanos, os sonhos, as alegrias, a comunhão, a compaixão, o amor, o conhecimento, etc. O importante é que nos conheçamos, observando a forma como direcionamos a nossa vida na área espiritual, como lidamos com as nossas emoções, e se o que vivemos contribui para o nosso crescimento e das pessoas que estão à nossa volta.

Já falamos sobre o egoísmo e a inveja. Agora, abordaremos um tema da mesma importância: o orgulho. Segundo C. S. Lewis, “trata-se de um vício que não poupa ninguém no mundo; que todo mundo despreza quando o percebe no outro. E quanto mais ele se manifesta em nós, mais nos desagrada no outro. Esse vício devora até mesmo a possibilidade do amor, da alegria ou do simples bom senso”.

Compreende-se muitas vezes por que uma pessoa é arrogante quando nos reportamos à sua infância. Ela pode ter sido mimada, educada com muita tolerância ou frustrada porque a sua vontade era contrariada. Assim, na idade adulta, quer controlar o mundo e as pessoas que a rodeiam. De modo geral, o orgulho denota falta de maturidade espiritual e psicológica.

Veja algumas características da pessoa orgulhosa:
Considera-se infalível em suas opiniões e não reconhece que erra ou que pode errar;
pensa que é sempre capaz de discernir e interpretar a vontade de Deus;
julga-se melhor que os outros;
não consegue autoanalisar-se e projeta nos outros o que a incomoda;
está constantemente insatisfeita e desconfiada;
é insensível e ambiciosa;
tem necessidade de reconhecimento;
é a sua própria autoridade;
não consegue ser submissa à autoridade espiritual, ao seu pastor, aos seus líderes, aos pais, ao cônjuge; nos relacionamentos afetivos e na sua vida profissional;
é irredutível nos seus pontos de vista, recusando-se a abandonar suas vontades pelo bem do grupo;
quando sua opinião não prevalece, faz o que pode para enfraquecer a autoridade dos outros;
quase sempre é irônica e ferina;
tem prazer em ser bajulada;
concentra-se sempre nas fraquezas dos outros, pois não consegue observar as suas.

De todos os tipos de orgulho, o espiritual é o pior. A Bíblia cita o exemplo de Lúcifer, que se deixou contagiar pelo orgulho, considerando-se mais poderoso do que Deus, porém o seu final foi a derrota.

Na Bíblia, também encontramos algumas orientações relacionadas ao orgulho. Leia atentamente os conselhos registrados em Salmos 31.23, 101.5, 123.4 e em Provérbios 11.2 e faça diariamente esta oração: Querido Paizinho, que eu nunca me esqueça de que dependo do teu amor, da tua piedade e da tua graça para ser teu filho nesta terra. Ajude-me, a cada dia, a reconhecer a minha dependência de ti e dos outros seres humanos. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Traídos pelo Temperamento

"Disse o SENHOR a Moisés: Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou o bordão de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei." (Nm 20.7-12)

Você já foi traído pelo seu temperamento? Lidar com as emoções não é coisa muito fácil.
Como já falei, estou terminando de ler A Liderança Espiritual, de Henry & Richard Blackaby, e sobre o tema temperamento e poder os referidos autores nos alertam:

Alguns pastores possuem um temperamento volátil. São simpáticos e cordiais enquanto a igreja se submete à sua liderança, mas quando são desafiados ficam irritados e ridicularizam qualquer um que ouse opor-se a eles. Outros utilizam o púlpito como palanque para denegrir as vozes discordantes (p. 115)

O líder que perde facilmente o controle emocional diante de uma opinião ou posicionamento discordante, ridicularizando e humilhando publicamente aquele que omitiu o pensamento contrário, pode comprometer a sua própria liderança, pois perderá gradativamente o respeito dos seus liderados.

Quando traído publicamente por seu temperamento, o líder deve se retratar também publicamente, e pedir perdão aos que foram por ele ofendidos. Assumir os erros é uma virtude do caráter do líder cristão.

Conforme o texto de Números 20.7-12, traído por seu temperamento, Moisés se dirigiu ao povo asperamente chamando-o de rebeldes. Moisés, mesmo com toda intimidade que tinha com o Senhor, pagou um alto preço perdendo o privilégio de continuar conduzindo o povo à terra prometida.

É preciso sempre lembrar que o povo não é nosso, mas de Deus. Se quisermos ter longevidade na condição de líderes, precisaremos tratar bem nossos companheiros de ministério e a Igreja do Senhor.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mulheres vivendo em excelência

Excelência não é um conceito a ser conhecido, mas uma posição a ser tomada. Não basta definir, é necessário mudar atitudes internas, quebrar paradigmas, confrontar valores e, principalmente, renovar a mente tendo Jesus Cristo como modelo.

O Senhor conquistou a excelência na cruz do Calvário ao se entregar em sacrifício por nós. Por isso, nos convida a ter atitudes que refletem dedicação em nossas atribuições como mulher, esposa, mãe, profissional e, principalmente, como servas, pois temos um papel relevante no Reino de Deus. Fomos chamadas para conquistar e essa convocação evidencia a nossa responsabilidade diante do Pai.

A excelência começa na alma, reflete o nosso pensamento, sentimentos e propósitos. Opõe-se à mediocridade e nos leva a viver em um alto nível de fé, de serviço e de amor ao próximo. Porém, o maior nível de excelência é uma vida de amor a Deus.

Em 1 Pedro 2.9, o apóstolo Pedro revela alguns pontos importantes a respeito da vida em excelência. O versículo diz: Mas, vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

Geração eleita indica nobreza, escolha. Devemos assumir o papel de eleitas de Deus pela fé, porém, só poderemos desfrutar de uma vida excelente se nos apropriarmos da nossa identidade em Cristo.

Sacerdócio real é o mesmo que representar o Reino de Deus na terra. A vida cristã se reveste de excelência quando assumimos a postura delegada por Deus a nós. Ele nos investiu da autoridade de sermos princesas do seu Reino na Terra.
Ao ressaltar que somos uma nação santa, Pedro enfatiza que fomos separadas para viver em santidade, pois fomos enxertadas na videira verdadeira, que é Jesus, para termos uma vida excelente.

Viveremos em excelência quando renunciarmos às vontades da carne e assumirmos uma vida dirigida pela fé, em sintonia com a Palavra de Deus. Por isso, devemos estar atentas a tudo o que atrapalha a nossa caminhada em direção a esse propósito. Nossa missão é propagar a excelência que Jesus confiou a nós, pois em nossa vida habita o verdadeiro espírito de excelência.

Viva em excelência!
Dê o seu melhor nas diversas áreas em que você atua. Veja algumas dicas:

Exercite-se, pois o seu corpo precisa de movimento e de oxigênio;

Viva em contato com a natureza, caminhe, cultive um jardim, contemple o belo;

Cuide da sua alimentação, dando preferência aos alimentos integrais, às frutas e os legumes;

Durma bem;

Separe um tempo no seu dia para estar em comunhão com Deus;

Compartilhe a comunhão e o amor com o próximo;

Busque a excelência no convívio familiar, amenizando as diferenças, apascentando as contendas e liberando o perdão;

Dedique-se ao seu trabalho, ao seu lar e à sua igreja;

Sirva ao Senhor com amor, exercitando os seus dons. Visite as pessoas que necessitam de atenção e ore por elas.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Decisões que influenciarão sua vida

E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar (Daniel 1.8).

Decidir não é fácil. Exige reflexão, cautela e discernimento. Não podemos menosprezar o valor e a importância das nossas escolhas. Não obstante essas decisões nos levarem à vitória ou à derrota, nós ainda prestaremos contas de nossas ações a Deus (Romanos 14.12). Isso significa que o nosso presente determina o nosso futuro.

Simplesmente desejar algo não garante a construção do nosso amanhã, mas, sim, as decisões e atitudes que tomarmos a partir delas. Provérbios 13.4 diz que o preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta. Como lemos, não é preciso esforço para desejar, pois até o preguiçoso deseja. A diferença é que ele não chega a lugar algum. Você tem planos? Então trabalhe e dedique-se para alcançá-los.

Se você não busca a excelência em todas as áreas da sua vida, então, provavelmente está sendo influenciado pela mediocridade. A Bíblia, nosso manual de comportamento, apresenta-nos homens e mulheres que são exemplos a serem imitados por nós a fim de buscarmos uma vida de excelência.

O profeta Daniel é um desses. Por várias vezes o livro que leva o seu nome faz referência às qualidades deste homem que marcou a sua geração. Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente. Tenho ouvido que a excelência está em ti (Dn 5.12,14).

Decisões que farão a diferença

Decida ser alguém de caráter,
Deus está à procura de pessoas fiéis e íntegras. Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá (Sl 101.6).

Tenha palavra,
Há valor na palavra do homem. Por isso, cumpra o que você acertar com os outros. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna (Mt 5.37).

Honre seu nome
Há pessoas que são valorizadas pelo que tem, e não pelo que são. A Bíblia, porém, assegura que mais vale o bom nome do que as muitas riquezas (Pv 22.1).

Faça o que é correto
Seu exemplo de retidão influenciará as pessoas à sua volta e dará testemunho do agir de Cristo em sua vida. Zelamos pelo que é honesto diante de Deus e dos homens (2 Co 8.21).

Saiba relacionar-se
O homem não foi feito para viver isolado, pois ele é um ser social. E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (Gn 2.18).

Saiba escolher seus amigos
Amigos devem ter propósitos em comum, comunicar suas necessidades e compartilhar as vitórias, como fez Daniel quando recebeu o reconhecimento do rei (Dn 2.48-49).

A decisão mais importante

Porém, de todas as decisões que o homem pode tomar, a mais sábia é buscar a Deus. Para tal, mais uma vez tomamos como referência o profeta Daniel. A despeito do decreto que ameaçava de morte todos que não reverenciassem o imperador, o profeta buscou ao Senhor.

Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer (Dn 6.10).

Quando buscamos os conselhos de Deus, Ele nos orienta a agir de maneira sábia, a fim de que não percamos nossas bênçãos e oportunidades. Faça como o profeta Daniel, que buscou o Pai incessantemente. Sua submissão foi determinante para que ele fosse próspero e bem-sucedido em todas as suas atribuições e escolhas.
Estamos apenas no início de 2013; por isso, tome decisões que farão toda a diferença para você não somente no decorrer deste ano, mas em todos os dias da sua vida.

 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Conhecer para confiar

Fé é confiança. Ter fé em Deus é confiar nEle; mas ninguém pode confiar em alguém que não conhece e ninguém pode conhecer uma pessoa se não conviver com ela.
 
Se você tiver um vizinho a quem cumprimentasse toda manhã ao sair para o trabalho e toda tarde ao retornar para casa, mas com quem não tivesse a oportunidade de trabalhar, de andar, de comer junto, enfim, de conviver, poderia você dizer que o conhece? Com certeza você conhece o rosto dele, a roupa que ele usa, e até a cor dos seus olhos, mas isso é conhecer alguém? Poderia você confiar sua vida a essa pessoa?

Quando alguém diz que não tem fé, está querendo dizer que não confia em Deus e o fato de não confiar nEle, significa que não O conhece, porque não convive com Ele, não passa tempo com Ele.

Isto é o que Paulo está querendo dizer quando afirma em Hebreus 11:6 que sem fé é impossível agradar a Deus.

O que é que deixa triste a Deus? Ele criou o ser humano para viver perto do Seu coração. Ele gostaria de andar com o ser humano como o fez com Enoque, com Abraão, com Noé e outros homens da Bíblia, mas o ser humano muitas vezes está preocupado com outras coisas em lugar de correr aos braços de Jesus e viver com Ele uma vida de comunhão permanente.

Não há nada que deixe Deus mais triste do que o fato de alguém não querer passar tempo com Ele.

Quando Deus chegou aquela tarde ao Jardim e deparou-Se com o homem caído, não ficou triste apenas porque um fruto tinha sido comido. O que machucou o Seu coração foi a ausência do filho. Onde estava o filho querido que corria aos Seus braços e gostava de estar com Ele?

A fé não é algo que o homem produz sozinho. A fé é confiança, e a confiança nasce naturalmente do relacionamento de duas pessoas que convivem.

Você faz de Deus apenas o Ser Supremo que habita nas alturas dos Céus? Ou Deus é para você um amigo que participa do dia-a-dia de sua vida cotidiana?

Saia esta manhã para suas atividades diárias, mas permita que Jesus conviva com você. Consulte-O antes de tomar uma decisão, de escolher uma roupa, de ouvir uma música, de tomar uma refeição, enfim, deixe que Ele participe de seus sonhos e planos. Conviva com Ele. Conheça-O e confie nEle. Seja uma pessoa de fé.

confianca (2)
Fonte: Site Rede Novo Tempo

domingo, 26 de maio de 2013

Jesus Cristo, o nosso pão diário

Graças ao nosso bom, amado, maravilhoso, majestoso, poderoso e grandioso Deus Pai, Filho e Espírito Santo, declaramos pela fé em Jesus Cristo, nosso Eterno Salvador, que todos os dias seremos renovadas, transformadas e saciadas por meio da Sua Palavra e de Sua presença em nossas vidas.

Em Mateus 6.9-13 Jesus ensina aos Seus discípulos a oração modelo do Pai- nosso: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!

Nessa oração, Jesus Cristo nos transmite ensinos preciosos. Ele nos incentiva a crer que Deus nunca deixará faltar a provisão para nossas vidas, e instrui-nos a sermos totalmente dependentes de Sua pessoa. Assim, devemos confiar que o Senhor nos abastecerá e também a nossa família diariamente. Não faltará nada, pois Ele é o Jeová Jireh, o Deus que supre nossas necessidades física, espiritual, emocional e material.

Que as experiências que vivenciarmos diariamente com o Senhor nos ensinem a depender, a esperar, a confiar e a descansar em Deus, a exemplo do rei Davi. O Salmo 55, por exemplo, apresenta-nos um Davi aflito e angustiado, mas confiante no Senhor, conforme relata o versículo 22: Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.

Se seguirmos o exemplo do salmista e mantivermos uma atitude de confiança no Senhor, conforme Davi sinaliza, não viveremos excessivamente ansiosos, estressados o tempo todo, nem cederemos à incredulidade, ao medo e à insegurança. A mágoa, o ressentimento, o egoísmo e a mesquinhez não farão parte do nosso ser, pois Deus está no controle de nossas vidas. Pelo contrário, estaremos submissos à Sua vontade e ao Seu senhorio.

Deus é o Senhor dos nossos projetos, dos nossos relacionamentos, do nosso casamento, dos nossos filhos, do nosso ministério, das nossas finanças, da nossa saúde, da nossa alma, do nosso corpo e do nosso espírito. É o que nos aconselha Provérbios 16.3: Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.

Jesus Cristo, o pão da presença, está conosco em todos os momentos, conforme Ele mesmo assegura em Mateus 28.20: Estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Portanto, tudo de que precisarmos para nossa sobrevivência, Ele suprirá, pois cremos que Sua bondade e misericórdia nos seguirão todos os dias de nossas vidas.

Que a cada amanhecer você seja surpreendido pela provisão do Senhor, e que Deus o abençoe com o Seu amor, pois Ele é fiel!

sábado, 18 de maio de 2013

Ande com Deus

Algumas vezes, por aí, ouvi a história de Enoque contada para crianças de uma maneira diferente. A história dizia que Enoque e Deus eram muito amigos. Andavam juntos, caminhavam, brincavam e dormiam juntos. Enoque era muito dorminhoco e Deus sempre tinha que acordá-lo com o cotovelo, dizendo: “Acorda Enoque, já é muito tarde.” Então, ambos saíam da cama, escovavam os dentes juntos, e depois de tomar o desjejum saíam como todos os dias. Corriam pelos campos, nadavam em uma lagoa, colhiam frutos, descansavam debaixo das árvores e quando o sol começava a ocultar-se, Enoque dizia para Deus: “Senhor, já é tarde, voltemos para casa”. E os dois retornavam e dormiam juntos para começar tudo de novo no dia seguinte.
 
Um dia, Deus acordou Enoque e disse: “Olha como brilha o sol, parece que hoje será um dia diferente.”

Levantaram-se e começaram as atividades de sempre, mas aquele dia andaram como nunca, distraídos na maravilhosa comunhão em que ambos viviam. De repente o sol começou a ocultar-se e Enoque disse: “Senhor, já é tarde, temos que voltar.” Mas Deus respondeu: “Filho, hoje a gente andou tanto que a Minha casa está mais perto do que a sua. O que você acha se hoje a gente for para a Minha casa?” E naquele dia Enoque desapareceu, porque Deus o levou.

Embora contada para crianças, esta história nos mostra de maneira simples a beleza e a simplicidade do cristianismo.

Cristianismo nada mais é do que viver uma maravilhosa experiência de comunhão e companheirismo com Jesus. Fazer dEle o centro de nossa vida. Relacionar tudo com El,e. Permitir que Ele participe de nossos empreendimentos e atividades diários. Fazer de Sua presença algo real, como o garoto que pediu a seu pai para deitar do outro lado porque Jesus estava deitado de seu lado direito.

Está começando mais um dia. Por que não fazer dele um dia diferente, fazendo da presença de Cristo uma presença viva?

Como? Conservando um cântico no coração, relacionando tudo com Jesus, aproveitando qualquer oportunidade para falar a outros do amor de Cristo.

andar-com-Deus[1]

domingo, 12 de maio de 2013

Por que Deus não responde imediatamente?

Você vive momentos em que Deus parece muito distante? A maioria de nós sente isso. O salmista fala por nós ao clamar: “Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?” (Sl 10:1). Pendurados na cruz, Jesus clamou: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mt 27:46).
 
Nossos sentimentos podem dizer-nos que Deus está distante, mas as Escrituras dizem outra coisa. Quando clamamos a Deus em oração, Ele está perto, quer sintamos, que não. Ao mesmo tempo, podemos orar por algo de que precisamos sem ver uma resposta depois de semanas, meses ou até mesmo anos de intercessão fervorosa. Por que Deus tantas vezes nos faz esperar pelo que temos certeza ser necessário imediatamente?

Deus pode negar-nos certas coisas durante algum tempo porque deseja que oremos por elas. Ele quer fazer algo grande em resposta a nossas orações, algo que só pode nascer se orarmos. É possível que certas coisas não ocorram em sua vida a não ser que ore longa e fervorosamente por elas.

Se começar a desanimar e achar que a vida nunca vai mudar, saiba que o oposto é verdade. É nessas ocasiões que Deus o está preparando para o seu futuro. Ao chegar a hora certa, sabemos que Ele trabalha rapidamente. Achegue-se a Deus em oração, confiando em sua proximidade. Agradeça-Lhe por ouvir suas orações e porque vai responde-las à Sua maneira perfeita.
 
Esperando[1]

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O convite é para você!

Você está fatigado.

Você está cansado.

Cansado de ser golpeado pelas ondas dos sonhos desfeitos.

Cansado de ser pisoteado e ultrapassado na infindável maratona rumo ao topo.

Cansado de confiar em alguém, e ter como resposta esta confiança devolvida em um envelope sem o endereço do remetente.

Cansado de contemplar um futuro repleto de dificuldades.

O que é que rouba o nosso zelo de infância?…

É este cansaço que torna as palavras do Carpinteiro tão empolgantes. Ouça-as. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.

Vinde a mim… Somos convidados a ir a Ele. Por que a Ele?

Ele oferece este convite como um mestre sem recursos financeiros em uma nação oprimida. Não tem qualquer relacionamento com as autoridades em Roma. Não escreveu um “best-seller”, e também não tem diploma.

Contudo, ousa olhar direta e profundamente para a face rústica dos fazendeiros e das donas de casa, e oferece repouso. Olha para os olhos de um atendente de bar desiludido, e faz esta promessa paradoxal: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma”.

O povo veio a Jesus. Vieram dos locais que frequentavam e dos complexos de escritórios da época, e Cristo não lhes deu religião, nem doutrina, nem sistemas, mas descanso.

Como resultado, chamaram-lhe de Senhor.

Como resultado, chamaram-lhe de Salvador.

Nem tanto por aquilo que disse, porém mais por aquilo que fez. Por aquilo que realizou em uma cruz durante seis horas, em uma sexta-feira. (Extraído da obra Six Hours One Friday, de Max Lucado
 
para_voce

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Amigos que não gostam de conversar

A carta terminava assim: “Afinal de contas, parece mesmo que meu caso não tem solução. Sei que a oração me ajudaria a resolver o problema, mas não tenho vontade de orar. O pior de tudo é que quando oro, acabo tudo o que tinha para dizer em dois minutos. Dá a impressão de que minha oração não passa do teto”.
 
Já sentiu algo parecido alguma vez? A verdade é que, em todos estes anos trabalhando com jovens, descobri que o problema do jovem não é o fato de não saber que precisa orar. Todo mundo sabe que é necessário orar, e que a oração é o alimento da nova natureza. Todo sabem que o poder bem através da oração. A angústia do jovem está expressa na carta que registrei acima: “Pastor, não tenho vontade de orar”.

É preciso entender, em primeiro lugar, em que consiste a oração. “Orar”, disse Ellen White, “é o ato de abrir o coração a Deus como a um amigo”. Segundo esta declaração, orar nada mais é do que conversar com um amigo. E amigos gostam de conversar. É o que eles mais fazem. Se alguém não tem vontade de conversar com sue amigo, alguma coisa está errada.

Alguma barreira foi criada. A amizade está abalada e a solução não consiste em ler livros ou ouvir sermões que mostrem o dever de conversar com um amigo. É preciso que lhes ensinem como o resolver o problema com o amigo. Ele precisa de ajuda para que a amizade torne a ser como antes. Uma vez que o problema tenha sido resolvido, o diálogo com o amigo virá espontaneamente.

Em segundo lugar, é necessário saber que uma conversação entre amigos deve estar baseada na sinceridade. Num relacionamento de amigos verdadeiros não há lugar para fingimento ou hipocrisia. Cristo nos ama e o que Ele espera em nosso relacionamento é acima de tudo, sinceridade. É isso que Ele disse no Sermão do Monte. “Quando orarem, não sejam como os fingidos… não fiquem recitando sempre a mesma oração”.

Temos quase de cor uma oração para as manhãs e outra para as noites. Sempre o mesmo assunto. Podemos estar sem a mínima vontade de orar, mas nos ajoelhamos por disciplina e repetimos a oração costumeira, que geralmente não dura mais de dois minutos. E ao deitarmos, experimentamos a estranha sensação de que a nossa oração não passou do teto.

Por que não encarar a oração como a maravilhosa experiência de conversar com Jesus Cristo, em lugar de considera-la o nosso dever de cada dia?

O dia em que descobrirmos a alegria de falar assim com Deus, teremos descoberto o segredo de uma vida poderosa. Isso é andar com Deus.
 
boca-fechada[1]

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mudança radical

“Tem compaixão de mim, Senhor, porque eu me sinto debilitado; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão abalados” (Salmo 6:2). A oração da Davi é o clamor de um homem que conheceu a dor, o peso e a angústia da culpa. O pecado não compensa. Um minuto de alegria tem atrás de si horas e horas de desespero e solidão. Adão e Eva foram atraídos por uma experiência nova e fascinante, mas com tristeza tiveram que abandonar o Jardim e ver mais tarde um filho tirando a vida do outro. Esaú não pensou duas vezes para tomar o prato de lentilhas e depois teve que chorar em desespero: “Pai, não tens outra bênção para mim?” Davi, olhou para a mulher do vizinho, deixou-se arrastar pelas paixões humanas, viveu seu momento de aventura e quanto o prazer da novidade acabou, confrontou-se com a triste realidade de uma consciência intranquila.
 
Justamente por conhecer o outro lado do pecado, o salmista clama: “Tem compaixão de mim, Senhor, porque sou fraco. Sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados.”

“Sou fraco”. Esta é a triste realidade humana desde a queda de nossos primeiros pais. Hoje, a raça humana carrega sobre si a natureza pecaminosa. “Em pecado me concebeu a minha mãe”, diz Davi na oração de arrependimento do Salmo 51.

Com esta natureza, nascemos separados de Deus e o que mais gostamos é de viver longe de Deus. Sem Deus, passamos a ser pobres escravos de nossas paixões e apetites. Machucamo-nos ao deixar-nos levar por eles, mas nem por isso emendamos o rumo. Podemos tentar uma vez e outra. Podemos fazer promessa após promessa, decisão após decisão, mas voltamos sempre ao ponto de partida até um dia entender que em nós não existe bem nenhum.

“Tem compaixão de mim, que sou fraco”, clamamos e ao fazermos assim damos a Deus a oportunidade de operar o milagre da transformação, o transplante de coração. Ele implanta em nós a natureza divina (II Pedro 1:4) e pela primeira vez aparecem os frutos espirituais de maneira natural em nossa vida.

Davi foi conhecido nos últimos anos de sua vida como o varão conforme o coração de Deus. Quer dizer que existe esperança para o homem que um dia caiu nas profundezas do abismo. Quer dizer que nem tudo está perdido. Quer dizer que embora nossas promessas nunca tenham sido cumpridas existe saída para a alma na encruzilhada da morte. É só clamar: “Tem compaixão de mim, que sou fraco”. É só reconhecer que Ele é tudo em nós e ao reconhecer este fato, busca-Lo cada dia e viver com Ele uma vida de comunhão ininterrupta, permitindo que Seu Espírito santifique nossa vontade enfraquecida, e nos guie às obras maravilhosas da vitória. 
 
nova_vida

quarta-feira, 27 de março de 2013

As seis horas mais críticas da História

Seis horas da tarde de uma sexta-feira. Deixe-me perguntar: O que você faz com aquele dia da história? O que faz com aqueles clamores?
 
Se aquilo realmente aconteceu, se de fato Deus ordenou a sua crucifixão, se Ele virou as costas ao próprio Filho, se realmente tomou as chaves do inferno, então as seis horas daquela sexta-feira estão abarrotadas de um trágico triunfo. Se foi Deus que esteve naquela cruz, então a colina chamada Gólgota é um granito cravado com estacas onde você pode ancorar.

Aquelas seis horas não foram seis horas normais. Foram as horas mais críticas da história. Pois, naquele período, Deus colocou na terra três âncoras suficientemente fortes para suportar qualquer furacão.

Âncora nº 1 – Minha vida não é fútil. Esse rochedo está segurando o casco do meu coração. Sua única função é oferecer algo em que possa segurar-me quando tiver de enfrentar as ondas da futilidade e do relativismo. Alguém está no controle e tenho um propósito.

Âncora nº 2 – Meus erros não são fatais. Não é que Ele ama o que você faz; Ele ama quem você é.

Âncora nº 3 – Minha morte não é o fim. Ainda existe mais uma pedra a que você se pode prender. Ela fechava a entrada de um túmulo. Não era muito grande, mas… Ele entrou apenas para provar que poderia sair. E, no caminho, levou a pedra consigo, e a transformou em um ponto de ancoragem… Amarre-se a este  rochedo e o tufão do túmulo se converterá em uma brisa de primavera de um domingo de Páscoa.

Lá estão eles. Três pontos de ancoragem. Os pontos de ancoragem da cruz. (Extraído da obra Six Hours One Friday, de Max Lucado)

Algumas pessoas prefeririam ver Jesus morto a vê-Lo controlando sua vida. Qual aposento do castelo da sua vida (carreira, família, igreja) precisa ser colocado sob o controle de Cristo? Não hesite nem por um dia. Ore agora. Entregue a sua vida totalmente a Ele.

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terça-feira, 12 de março de 2013

Ciência: Jesus morreu de ‘coração partido’.

Para esclarecer sua dúvida, de acordo com as profecias messiânicas, Jesus morreria de “Coração Partido”. Podemos confirmar o cumprimento desta profecia através de provas científicas. As conquistas que lançam luz quanto aos conhecimentos científicos, fazendo uma relação quantificada dos efeitos do stresse sobre o coração determinou, que um coração só é capaz de partir se a mente estiver submetida a uma terrível angústia.

Ora, a morte de Cristo foi vicária, isto é, morreu em nosso lugar. Setecentos anos antes de Cristo morrer como salvador da humanidade, o profeta Isaías escreveu uma das mais grandiosas Profecias Messiânicas sobre a morte de Jesus. O verso cinco, entre outros, dá a justa medida de que todos os nossos pecados, ou iniquidade, foram colocados sobre Cristo. O texto diz: “Mas Ele foi Crucificado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:5).

Assim, fica estabelecido o motivo lógico e científico porque Jesus morreu de coração partido. O miocárdio (músculo cardíaco) diante de tremendo fator estressante, que o pecado da humanidade, inclusive os meus e os seus, arrebentou diante da mais avassalante e terrível angústia mental. Mas outros fatos, levantados pela ciência médica, vieram dar provas absolutas, irrefutáveis, de que Cristo, de fato, morreu de coração partido.
Descobriu-se além de outros fatos que, quando um coração se parte, as substancias mais densas como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas que constituem fundamentalmente o sangue – se aglutinam e, agrupados, descem para a parte mais baixa do pericárdio, a membrana que envolve o coração. O plasma, basicamente formado por água fica por cima. A linguagem não técnica, mas eficaz, diria que há uma separação de sangue e água quando um coração se parte.

Portanto, só seria possível provar que Cristo morreu de coração partido, se alguém, com um instrumento perfurante, penetrasse com tal instrumento, o coração de Jesus e, dessa forma, saísse sangue e água. Foi uma surpresa o fato de Cristo, após apenas seis horas de crucificado, Ele ter morrido. Como “pecado é a transgressão da lei” (Jo 3:4) e, Cristo jamais pecou, isto é, jamais transgrediu a lei, ele  tinha saúde completa.

Os crucificados, em via de regra, demoravam alguns dias para morrer. E Cristo, absolutamente saudável, não deveria morrer assim tão rapidamente. Assim, desconhecendo o terrível fator estressante que, no momento certo, partiu o coração de Jesus, os sacerdotes Judeus pagaram a um soldado romano para que ele perfurasse o coração de Jesus com uma lança.

Assim, a morte de Jesus que já havia ocorrido, ficaria, sem dúvida, demonstrada. E esse ato, além de esclarecer que Jesus não tivera apenas um ataque cataléptico, mas efetivamente estava morto, deu, com absoluta precisão, a prova científica que Jesus morreu de coração partido.

Nós somos a causa direta da morte de Cristo. Nós é que partimos o coração de Jesus, porque Ele se entregou por nós no mais sublime sacrifício. Cristo, como Deus eterno, tomou o nosso corpo. Ao Deus, o Pai, doar seu Filho, fez o maior investimento do universo a favor de nossas vidas.

Deixe o amor de Deus ocupar o primeiro lugar em sua vida.

Seja feliz!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quando a resposta demora a chegar

Você já orou várias vezes por uma situação, uma pessoa, uma necessidade ou um sonho, e ainda não viu uma resposta para suas orações? Quando a impressão que temos é de que nossas orações não estão sendo respondidas há um bom tempo, talvez a nossa vontade seja de desistir ou ficar chateados com Deus ou perder o ânimo, em vez de ficar firmes enquanto esperamos.
 
Já passei por isso, e descobri que a única maneira para sair da frustração, da amargura e do desânimo é por meio do louvor. Quando louvo a Deus, fica mais fácil reconhecer o pecado da dúvida e da frustração para eu poder confessá-lo. A adoração ajuda-me a reconhecer que Deus é maior que qualquer uma das coisas pelas quais estou orando. Ela me ajuda a confiar que Deus ouviu minhas orações e responderá à Sua maneira e no seu tempo.

Quando adorarmos a Deus ao primeiro sinal de frustração e desânimo, Ele abrirá nossos olhos para a verdade e irá ajudar-nos a ver coisas por uma perspectiva mais próxima a dEle. Por isso, continue a perseverar em oração.

Quando nossas orações não são respondidas, muitas vezes pensamos que Deus não nos ama ou não se preocupa conosco e com as coisas que são importantes para nós. Mas é exatamente o contrário. Nada diminui Seu amor por nós. Embora tenhamos o privilégio de orar, não temos o direito de dizer para Deis como Ele deve responder as nossas orações. Isso cabe a Ele. Cabe a nós orar e louvar. Precisamos fazer o NOSSO trabalho e deixar que Deus faça o DELE.

  esperar (2)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

“Isso não é para você”

Às vezes, podemos orar por algo bom ou até mesmo bíblico que Deus resolveu que não é para nós. Para outras pessoas talvez – mas não para nós. Nossa persistência nessa oração não resolve porque essa pode ser uma das vezes em que a resposta de Deus será: “Você fez a oração errada”.
 
Quando eu tinha trinta e poucos anos, orei repetidamente pelo “dom da administração”, que, claro, é um dos dons mencionados em I Coríntios 12:28 na lista dos dons espirituais. Eu via a secretária de meu marido com seu tremendo dom de administração e anelava por ele também. Eu ficava a pensar em todas as coisas maravilhosas que poderia organizar para Deus – se tão-somente Ele me desse o dom da administração.

Assim, implorei e supliquei a Deus que me desse esse dom. Mas essa era a oração errada – Deus nunca me deu o dom da administração. Entretanto, não foi senão quando percebi finalmente que Deus retém os dons tão liberalmente quanto os concede que compreendi que Ele sabia o que estava fazendo, e aceitei a Sua resposta negativa.

Mas isso não ocorreu porque Deus estava sendo malvado e recusando um dom espiritual bom. Era Deus respondendo-me que me havia chamado “segundo o seu propósito” e não segundo o que eu achava que deveria ser e fazer. Deus sabia que eu teria apenas vinte e quatro horas por dia, e havia resolvido antes da fundação do mundo como que queria eu gastasse. Eu estivera orando a oração errada.

Ainda desejo ocasionalmente  que eu tivesse esse dom maravilhoso, mas o plano de Deus desde o princípio era que eu estudasse e ensinasse, e não apenas passasse tempo reorganizando todos e todas as coisas.

Assim, orar por um dom que Deus absolutamente não tinha a intenção de que eu tivesse foi gastar todo aquele tempo fazendo a oração errada. E, através dos anos, ele graciosamente providenciou a minha Sally, cujo dom é esse dom maravilhoso da administração, para dirigir o meu ministério enquanto faço aquelas coisas que Ele de fato me equipou para fazer.

 frustracao

domingo, 27 de janeiro de 2013

Busque alguém maior

O que faz uma criança quando fica face a face com o vizinho brigão? “Meu irmão é maior do que o seu irmão.” “Meu pai é mais forte do que o seu.” Então os adultos entram em cena…
O que faz um menino de três anos quando dá um nós no cordão dos sapatos? Corre ao papai. O que faz uma garotinha de cinco anos quando cai e esfola o joelho? Grita a mamãe, pedindo conforto.

Quando enfrentamos problemas, perigos, dificuldades ou tristezas, naturalmente vamos a alguém maior, mais forte e mais poderoso. Como uma criança quer subir ao colo do pai ou ter os braços da mãe à sua volta, assim vamos nós ao Pai celeste. Ele é a Fortaleza que nos protege dos ataques, o Refúgio que nos abriga da perseguição, o Porto que nos resguarda das tempestades da vida. (Extraído da obra A Dad’s Blessing, de Gary Smalley e John Trent)

 leoa_e_filhote2[1]

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como lidar com o fracasso

É interessante notar os diferentes modos de Judas e Pedro enfrentarem o fracasso. Ambos negaram o seu Senhor e o traíram. Judas o vendeu aos sacerdotes; Pedro recusou-se a admitir que O conhecia quando indagado no pátio, durante o julgamento de Jesus. Ambos o desertaram.
Mas quão diferentes foram as maneiras de lidarem com o fracasso! Judas não aguentou o seu fracasso e enforcou-se; Pedro, emocionalmente desfeito, chorou. Judas tomou o castigo em suas próprias mãos; Pedro, com o tempo, confiou no perdão de Cristo. Um pôs fim à vida, o outro chegou ao fim da vida antiga e começou de novo. Pedro era, deveras, a pedra, mas uma pedra que se rachava. Mais tarde, Cristo atingiu o íntimo de Pedro, dando-lhe nova comissão. Como um homem quebrado, Pedro recebeu a graça.
Como se lida com o fracasso? Através da autocondenação? Muitos se enforcam lentamente no remorso que cresce até se transformar em ódio de si mesmos. “Por que é que fui fazer isso?” “Como é que eu pude dizer isso?” Julgamo-nos ineficazes e sem valor algum. Outros, contudo, estão descobrindo o que Pedro descobriu: nossos fracassos não passam de prelúdio para uma compreensão mais profunda do amor e do poder capacitador de Cristo. Perdão e novo começo encontram-se apenas à distância de uma oração. Cristo está ouvindo neste mesmo instante. O que você precisa dizer-lhe? Como é que você O tem negado: A vida em Cristo é uma sucessão de novos começos. Por que não começar de novo hoje?

 fracassei

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Você quer tudo novo?

Mateus 5 descreve a reconstrução radical do coração, que é feita por Deus.

Observe a sequencia: Primeiro, reconhecemos que somos necessitados (somos pobres de espírito). A seguir, nos arrependemos de nossa auto-suficiência (estamos tristes). Desistimos de mandar em tudo e nos rendemos ao controle de Deus (agimos com humildade). Somos tão gratos por Sua presença que ansiamos ter mais dEle (queremos fazer o que é certo mais do que qualquer outra coisa). Ao nos aproximarmos dEle, nos tornamos mais semelhantes a Ele. Perdoamos os outros (agimos com misericórdia). Mudamos nosso ponto de vista (agimos como pacificadores). Suportamos a injustiça (suportamos mal tratos para fazer o bem).

Não é uma mudança casual de atitude. É uma demolição da velha estrutura e a criação de uma nova. Quanto mais radical for a mudança, maior será a alegria. E vale a pena cada esforço, pois esta é a alegria de Deus.

E, embora seu coração não seja perfeito, ele não está apodrecido. E, embora você não seja invencível, pelo menos você tem trabalhado com afinco. E você pode apostar que Aquele que lhe fez sabe exatamente como lhe purificar – dentro para fora. 

 tudo_novo