É interessante notar os diferentes modos de Judas e Pedro enfrentarem
o fracasso. Ambos negaram o seu Senhor e o traíram. Judas o vendeu aos
sacerdotes; Pedro recusou-se a admitir que O conhecia quando indagado no
pátio, durante o julgamento de Jesus. Ambos o desertaram.
Mas quão diferentes foram as maneiras de lidarem com o fracasso!
Judas não aguentou o seu fracasso e enforcou-se; Pedro, emocionalmente
desfeito, chorou. Judas tomou o castigo em suas próprias mãos; Pedro,
com o tempo, confiou no perdão de Cristo. Um pôs fim à vida, o outro
chegou ao fim da vida antiga e começou de novo. Pedro era, deveras, a
pedra, mas uma pedra que se rachava. Mais tarde, Cristo atingiu o íntimo
de Pedro, dando-lhe nova comissão. Como um homem quebrado, Pedro
recebeu a graça.
Como se lida com o fracasso? Através da autocondenação? Muitos se
enforcam lentamente no remorso que cresce até se transformar em ódio de
si mesmos. “Por que é que fui fazer isso?” “Como é que eu pude dizer
isso?” Julgamo-nos ineficazes e sem valor algum. Outros, contudo, estão
descobrindo o que Pedro descobriu: nossos fracassos não passam de
prelúdio para uma compreensão mais profunda do amor e do poder
capacitador de Cristo. Perdão e novo começo encontram-se apenas à
distância de uma oração. Cristo está ouvindo neste mesmo instante. O que
você precisa dizer-lhe? Como é que você O tem negado: A vida em Cristo é
uma sucessão de novos começos. Por que não começar de novo hoje?
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