segunda-feira, 28 de abril de 2014

São João Paulo II? Será mesmo?

Em 27 de abril de 2014 o Papa João Paulo II foi considerado santo. Santo de que? Santo de quem?

Não um Santo do Deus da Bíblia! Jamais! Talvez um santo criado por homens com base em tradições mortas de homens, mas jamais um santo autenticado com base no livro de Deus e nas leis de Deus.

Quando o apóstolo João se ajoelhou perante um anjo foi imediatamente repreendido:

__ Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; Apocalipse 19:10.

Mas esse papa (pai de quem?) aceitou que se ajoelhasse perante ele em vida e agora depois de morto as pessoas rastejam diante de seu túmulo buscando auxílio de um morto. A palavra de Deus novamente proíbe tal loucura:

Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles. Isaías 8:19-20.

Deus, o SENHOR, está vivo. Mas os mortos não estão vivos. Só após a ressurreição do último dia:

(João 6:40) –  Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

Se os mortos já vivessem no paraíso, para que ressuscitá-los no último dia? Quanto absurdo! Seria como jogar água salgada no mar!

Mas esse papa de ninguém foi um idólatra de imagens, transgressor do santo sábado do Senhor, se alimentava de coisas imundas que Deus não permitiu que seus seguidores sequer tocassem, acobertou os muitos crimes do Banco do Vaticano, ajudou o Apartheid sul africano com um empréstimo de 172 milhões de dólares, canonizou criminosos como Maximiliam Kolbe, editor chefe do semanário O Cavaleiro da Imaculada, que contribuía para envenenar a opinião pública contra o povo judeu e beatificou o Papa Pio IX (1846-1878), aquele que dizia que “os judeus são como cães uivando em Roma”.

Esse João Paulo II não foi santo. Nos tempos de Moisés seria jogado de um precipício. Nos tempos de Pedro, seria morto como Ananias e Safira foram. Mas o mundo não sabe disso. E se cumpre mais uma vez a profecia:

E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apocalipse 13:6-8.

Fonte das informações; David Yallop. O Poder e a Glória página 269, 292-295, 299, 303-305, 398-410.

canonizacao de jp

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Lua de sangue é sinal da volta de Jesus?

O continente americano viu nesta terça-feira (15) um eclipse lunar, ou a “Lua de sangue”, quando a Lua fica na sombra da Terra em relação ao Sol e ganha um tom avermelhado. No Brasil, o eclipse total poderia ser visto a partir das 3h, por cerca de 78 minutos, nas regiões Norte e Centro-Oeste, se as condições meteorológicas permitissem. Os eclipses totais da Lua, quando o satélite cruza o cone de sombra da Terra, são pouco frequentes. O último ocorreu no dia 10 de dezembro de 2011. A última vez que aconteceu uma série de quatro eclipses lunares totais foi entre 2003 e 2004, segundo a agência espanhola EFE. Este é primeiro de uma série de quatro eclipses lunares que deve ocorrer, aproximadamente, a cada seis meses e se repetirá apenas sete vezes neste século. O próximo eclipse total está previsto para o dia 8 de outubro. Ainda neste ano, também será possível observar dois eclipses do Sol – um em abril e outro em outubro.


A agência espacial americana (Nasa) explicou que a Lua de sangue ocorre quando a região periférica da Lua ingressa no centro da sombra da Terra, que é de cor âmbar. É durante esse período que o satélite é visto da Terra com uma cor avermelhada, causada pela luz do Sol e matizada por sua passagem pela atmosfera terrestre – algo similar à coloração que a luz solar adquire nos crepúsculos.


Ao longo da história, os eclipses solares e lunares estiveram rodeados de muitas superstições e referências a profecias sobre desastres naturais de grande magnitude (com informações do site G1). E não faltaram pessoas que especulassem sobre a possível relação dessa Lua de sangue com as profecias de Mateus 24 e Joel 2, que diz: “O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor.” Afinal, será que há alguma relação? O texto abaixo, escrito pelo teólogo Dr. Alberto Timm, é bastante esclarecedor a esse respeito:


O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que esses sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelo menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações. Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito havia rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7–12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.


Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto/sol/lua/estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo.
William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12, 13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.


Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em termos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger.


Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída. A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012).


Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636, 637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
(Alberto Timm, Centro White)

 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Como abandonar formalmente a Igreja Católica

As estatísticas relativas ao número de católicos no mundo são feitas com base no número de baptismos registados. Todos aqueles que foram baptizados, mesmo que não se considerem católicos, são contabilizados como tal pelo Vaticano.

Em Portugal, segundo o Anuário Católico de 2009, 88.10% da população professa a fé católica! É com base nesses números de “fiéis” que a Igreja Católica continua a defender o seu peso e intervenção em quase todos os aspectos da sociedade. Por esse motivo, e apesar de Portugal ser um Estado formalmente laico (cfr. n.º 4 do Art. 41.º da Constituição da República Portuguesa), ainda se verifica tanta influência dessa instituição na vida política do país. No Brasil, verifica-se uma situação semelhante. Assim, o abandono formal da Igreja Católica por parte de todos aqueles que não se revêem nela é importante e faz todo o sentido.

De acordo com as normas canónicas, para se abandonar definitiva e formalmente a igreja Católica e, dessa forma, deixar de fazer parte do número de fiéis apresentado anualmente pelo Vaticano, é necessário um requerimento formal, por forma a que seja praticado um “acto de defecção” (ou acto de apostasia).

Perante inúmeras manifestações de vontade nesse sentido por parte de pessoas baptizadas que não se revêem na igreja Católica, o Vaticano viu-se forçado, em 2006, a tomar posição e esclarecer as diversas dúvidas apresentadas por bispos, vigários judiciais e outros profissionais do direito canónico, sobre o “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”. Esta informação está disponível no website do Vaticano.